ILUSÃO ÓPTICA

NA CIDADE DE PENAFIEL,

UM CANDEEIRO DO JARDIM DO SAMEIRO, SEGURA UM PRÉDIO DA AVENIDA SACADURA CABRAL

RUA SANTA MARIA

RUA SANTA MARIA NO FUNCHAL

VIROU GALERIA

O Clube dos Artistas e Poetas, foi inaugurado no dia 25 de Outubro de 2011, na cidade do Funchal, e integra-se na acção de revitalização e dinamização do Núcleo Histórico de Santa Maria, e tem como propósito procurar intercâmbios entre artistas, poetas e escritores locais e os seus congéneres de outras Regiões e Países, numa valiosa troca de experiências.

O Clube tem, ainda, como missão a realização de conferências, colóquios e seminários e a publicação de livros.

O Clube dos Artistas e Poetas, transformou a Rua Santa Maria, numa atração turística na baixa do Funchal, realizando pinturas tendo como telas as portas das casas, e nas paredes colocando poesia e esculturas, divulgando desta forma, pintores, escultores, escritores e poetas. 

Aqui está um bom exemplo, como se podem dinamizar um espaço público duma zona histórica.

 Eis mais alguns exemplares:

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Porta dedicada a Florbela Espanca

A CASA QUE DEU NOME À RUA

A CASA QUE DEU NOME À RUA

RUA DO PAÇO

Esta casa do bispado, que por acaso nunca teve nenhum bispo como inquilino, deu o nome à Rua do Paço.

A diocese de Penafiel é uma diocese histórica, sendo actualmente uma sé titular.

Foi criada em 1de Junho de 1770 por bula do Papa Clemente XIV, desanexada da diocese do Porto, com a elevação da vila de Arrifana de Sousa a cidade por D. José I, sob o nome de Penafiel; a sua criação ficou em parte a dever-se ao desejode Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Ministro de D. José, de afrontar o bispo do Porto, com o qual digladiava havia algum tempo, retirando-lhe assim uma fatia muito significativa da sua diocese e, mais importante que isso, os respectivos rendimentos.

Quando lá funcionou o Magistério Primário,anexaram-lhe um pombal ao prédio.

Foi nomeado para prover o cargo episcopal Dom Frei Inácio de São Caetano, confessor da princesa da Beira D. Maria. Esta, ao subir ao trono em 1777, conseguiu a renúncia de Frei Inácio no ano seguinte, e pedia pouco depois a abolição da diocese ao Papa, sendo esta reincorporada no bispado do Porto (1778).

El-rei D. José, por provisão de 31 de Outubro de 1771, pelo “conselho da fazenda”:

“que, enquanto subsistissem na Mitra do Porto, as doações e direitos reaes, se separasse para a Mitra do novo bispado de Penafiel a terça parte dos rendimentos que a do Porto percebia, e por esta maneira percebia o Bispo de Penafiel o rendimento anual de 18 a 20.000 crusados ….”

Adquiriu-se então esta bela casa frente à Sé (Igreja da Misericórdia) sendo pela munificência da Rainha D. Maria I enriquecida de custosos e preciosos paramentos a mesma Sé. 

Retiraram-lhe o pombal, e puseram-lhe um prédio novo às costas. Foi pior a emenda que o soneto.

Esta casa e os terrenos anexos formaram o chamado Cerrado do Bispo.

 

Então o Bispado de Penafiel estendia-se por aí fora dado que o bairro do Senhor do Bonfim, até o Poço das Patas, que faz a entrada da cidade do Porto, bem como a quinta do Prado (Repouso) eram do Bispado de Penafiel, como parte da freguesia de Campanhã.

O Bispado de Penafiel tinha 102 freguesias, sendo: 42 de Penafiel; 23 de Paredes; 9 de Lousada; 9 de Paços de Ferreira; 1 de Amarante; 3 do Marco de Canaveses; 3 de Valongo; 11 de Gondomar; e uma do Porto (Campanhã).

Sabe-se porém, que o Bispo de Penafiel, nunca cá pôs os pés, mas a existência do seu paço, foi o suficiente para dar nome à rua.