29 novembro 2015

ANAMAR



ANAMAR



Ana Maria Alfacinha de Brito Monteiro nasceu na cidade de Lisboa. 

Estreou-se nos palcos aos 17 anos. Frequentava a Escola de Teatro do Conservatório Nacional e decidiu partir com um amigo para Paris com destino a Londres. Acaba por ir parar à Suécia onde fica 9 meses. Em Gotemburgo forma uma banda punk, os Odd Combo, que cantavam em inglês.

É aí que passa a ser conhecida por Anamar. 

Vai finalmente para Londres para logo depois regressar à Avenida de Roma e ao Conservatório. 

Entretanto foi Anotadora da RTP e abriu uma loja.

Em 1982 começou como porteira do Frágil onde esteve até 1985.


1983  - Grava, para a editora Fundação Atlântica, o álbum "Cartas de Portugal", com a direcção musical de Pedro Ayres Magalhães e com letras de autoria de nomes como Miguel Esteves Cardoso e Paulo Bidarra. O disco não chega a ser publicado sendo editado apenas um single com os temas "Baile Final" e "Lágrimas".


1986 - «Amar por Amar» (máxi Ama Romanta)
É o disco mais marcante para mim, porque foi feito com muito poucos meios, muito depressa, com gente muito talentosa, numa mistura que na altura era bastante imprevisível.


1987 - É lançado o álbum "Almanave", uma edição da Polygram, onde aparece uma nova versão de "Canção do Mar". 

Para promover o álbum, que chegou a disco de prata, foi agendado um concerto a solo no dia 13 de Novembro, no Coliseu de Lisboa.



1989 - Regressa aos discos com o álbum "Feia Bonita" que contou com a direcção musical de José Peixoto e participações de Nuno Rebelo e do guitarrista Mário Delgado. 

O disco inclui temas como "Feia Bonita", "Ilha" e "Afinal". 

Anamar foi mãe, e a sua carreira artística passou para segundo plano. A partir daí as suas aparições públicas tornaram-se raras



1997 - É editado pela BMG o álbum "M" com produção de André Louro de Almeida (ex-Croix Sainte). 

Este projecto é apresentado num concerto que decorreu na Estufa Fria, em Lisboa.


2002- Ao Vivo - com Pilar, Né Ladeiras e Anamar

No final de 2000, a convite de Tiago Torres da Silva, realizam-se os dois concertos "SMS8" em colaboração com Pilar e Né Ladeiras. O disco com as gravações desse concerto, "Ao Vivo - com Pilar, Né Ladeiras e Anamar", é editado em 2002 pela Zona Música.


2003 - A Universal (ex-Polygram) lança em Maio deste ano o disco "Afinal", uma antologia com 17 temas da sua carreira discográfica.


2004 - O disco "Transfado" foi editado pela CNM em Outubro de 2004. O disco subintitulado "Fado Tango e Alma Lusa" conta com Daniel Schvetz no piano, Luís Petisca na guitarra portuguesa e Ricardo Cruz no contrabaixo e percussão.

  
2013 - Anamar regressa com um disco homónimo, e que terá no seu alinhamento as canções Roda e Não É Pecado

Em comunicado Anamar escreveu:

"Perguntas porque volto à música? antes de mais porque sim, porque algo em mim falta cumprir e aí me dou inteira.
Porque tenho o palco no corpo e trago a alma na voz.
Porque no acto da criação amo e vibro desmedida.
Porque há mar por navegar e caminho a desbravar.
Porque há tanto a abraçar e visões a inspirar. Porque em mim fado é amar, criar, e libertar.
Porque boa gente o deseja e há vida a celebrar. Voltar à música sim, por tudo e mais por todo o mundo, tudo dar".

Vamos ficar com uma versão pop da canção Barco Negro de Amália Rodrigues pela excelente voz de Anamar.





- Bom domingo!

25 novembro 2015

VIDA DE JOSÉ DO TELHADO CONTADA EM QUADRAS




VIDA DE JOSÉ DO TELHADO 
CONTADA EM QUADRAS


Numa das minhas idas à Biblioteca Municipal de Penafiel, foi-me dado a ler um livro do século XIX, ou melhor dizendo de 1898, escrito por José d'Almeida Cardoso Jorge, onde descreve a verdadeira vida e crimes de José de Telhado, em versos.

Realmente nunca tinha lido uma descrição da vida e dos crimes do nosso conterrâneo José Teixeira da Silva, em quadras populares.

Como muitos dos leitores do meu blogue "Penafiel Terra Nossa", vivem espalhados pelo mundo, não tendo qualquer hipótese de se deslocarem à Biblioteca Municipal de Penafiel, para consultarem o dito livro, resolvi levá-lo até eles através deste meio.

O livro está dividido em cinco capítulos, e para não se tornar tão maçudo a sua leitura, vou colocar o mesmo em 4 publicações, juntado os capítulos IV e V na última postagem.

Assim temos:
CAPÍTULO I

Como se faz um criminoso




Capítulo II - A Casa da Tia Angélica na próxima postagem

22 novembro 2015

TERESA SALGUEIRO



TERESA  SALGUEIRO


Maria Teresa de Almeida Salgueiro, nasceu em Lisboa a 8 de Janeiro de 1969. 

Em 1986, com apenas 17 anos, integra o mais famoso grupo Português de sempre no estrangeiro – Madredeus.

Entre 1987 e 2007, com os Madredeus, vendeu mais de cinco milhões de discos em todo o mundo. 


Participou, também, como actriz principal, na longa metragem de Wim Wenders, intitulada “Lisbon Story”.


2006 - Em paralelo com a actividade do grupo, edita o álbum “Obrigado” (2006) que reúne participações com vários artistas como José Carreras, Caetano Veloso, Angelo Branduardi, entre outros. 





2007 - Grava dois álbuns em parceira com o Septeto João Cristal (Você e Eu) e com o Lusitânia Ensemble (La Serena) em que explora universos musicais diversos demonstrando a sua versatilidade  enquanto intérprete. Manteve, com estes dois projectos e durante dois anos, uma actividade regular de concertos na Europa, Brasil e México.


Ainda em 2007 e a convite do compositor polaco Zbigniew Preisner participa como voz solista no álbum “ Silence Night and Dreams”. Com este concerto, que teve a sua estreia no Teatro da Acrópole, em Atenas, subiu ao palco em várias cidades europeias, como Paris, Londres ou Płock.


2009 - Enquanto artista independente, em Agosto de 2008, com a ideia de recolher um repertório que retratasse as diferentes épocas, tradições, regiões e costumes Portugueses, reúne-se novamente com o Lusitânia Ensemble e assim nasceria em 2009 o disco “Matriz”, cujos concertos percorreram a Europa e África.


2012 - Sai para o mercado discográfico o álbum "O Mistério". Para a produção deste disco, convidou António Pinheiro da Silva, com quem partilhou os primeiros dez anos de gravações e concertos da sua vida, para co-produzir este novo disco.

Durante o mês de Agosto de 2011, retiram-se para o Convento da Arrábida, no ambiente envolvente da Serra, e montam um estúdio de gravação onde registam os dezassete temas que dão origem ao álbum “O Mistério”.


2013 - Lança "Cânticos da Tarde e da Manhã", editado no Seminário de S. Paulo em Almada.

Nele tomam parte:

Teresa Salgueiro (voz) / Carisa Marcelino (acordeão de concerto) / Óscar Torres (contrabaixo) / Participação especial de seminaristas de Almada.

«Os dois grandes tempos diários de oração da Igreja católica – Laudes, pela manhã e Vésperas, à tarde – iniciam-se com hinos, que neste disco são denominados “cânticos”. Trata-se de textos poéticos que a liturgia universaliza, enquanto que as melodias são assinadas por reputados compositores de música sacra. Parte dos poemas de Laudes e Vésperas foram adoptados em todo o mundo, embora tenham sido traduzidos e adaptados em cada país, enquanto que outros são originários de escritores nacionais, cruzamento presente neste CD, que inclui poetas da grande tradição cristã universal e autores maiores de várias épocas da literatura portuguesa».


Este trabalho discográfico, foi apresentado aos penafidelenses, no dia 10 de Novembro de 2015, pelas 21h na Igreja Matriz.

Vamos ficar com a versão da canção "Senhora do Almortão" de Zeca Afonso, na voz cristalina de Teresa Salgueiro, com o adufe em fundo para apenas compassar as frases.











- Bom domingo!