30 abril 2017

HUGO MAIA DE LOUREIRO

HUGO MAIA DE LOUREIRO



Hugo Ribeiro Maia de Loureiro, cantor português, nasceu em Lisboa, no dia 27 de Maio de 1944.

Ainda em 1960, forma um grupo com o seu irmão João Pedro e com Luís Cília, numa altura em que o rock era ainda a sua grande paixão.


Participou num dos programas Zip Zip, em 1969, onde cantou Fonte de Água Vermelha”.



Participou no Festival RTP da Canção em 1970, com a canção “Canção de Madrugar” e em 1971 regressou ao Festival tendo ficado em 4.º lugar com a canção “Crónica De Um Dia”.


Em 1977 participou no conhecido programa “A Visita da Cornélia”, imitando um chimpanzé e pôs o país a rir.



Discografia:

1969 – 1.º LP do ZIP ZIP


Aparece numa colectânea de vários cantores do programa Zip Zip.

Lado A
Zipfonia (Orquestra Zip) - Fonte de Água Vermelha (Hugo Maia de Loureiro) - Steady (Intróito) - Cantata Para Uma Velha Só (Raul Solnado) - Excerto Do Concerto Nº 1 de Tschaikowsky (António Vitorino de Almeida) - I'll Not Marry At All (EFE 5)

Lado B
À Saída do Correio (Padre Fanhais) - Ixi Ami (Minha Terra) (Rui Mingas) - Poema Futebol (Tóssan) - Frère Souviens-Toi (José Barata Moura) - Farrapo (José Froes Leitão)

Este LP foi apresentado publicamente no Teatro Villaret em Lisboa (de onde era transmitido o popular programa de televisão) no dia 06 de Novembro de 1969.
A esquematização deste LP, produzido em estereofonia, obedeceu a um rigoroso critério de selecção, de modo a ser possível dar ao público uma amostragem dos aspectos mais significativos da popular emissão televisiva.
Este LP, primeiro de uma série de gravações que a Movieplay produzirá em sistema de co-produção com o Zip, foi inteiramente realizado nos estúdios da Polysom com a colaboração do técnico Moreno Pinto e direcção artística de Rui Ressurreição

1972 – GIESTA


Giesta é o seu único álbum da sua carreira 
 
Lado A
Gesta (Maria da Graça Varela Cid/Hugo Maia de Loureiro) - Aleluia (Ary dos Santos/HML) - Canto (Fernando Guerra) - Fala de um Homem Só (Ary dos Santos/HML) - Canção de Madrugar (Ary dos Santos/Nuno Nazareth Fernandes)

Lado B
Lenga Lenga (Maria da Graça Varela Cid/HML) - Crónica de um Dia (Fernando Guerra/HML) - Traço de Giz (Maria da Graça Varela Cid/HML) - Semi-Dito (Fernando Guerra) - Génese (Ary dos Santos/HML) - Canção Para Meu Filho (Maria da Graça Varela Cid/Hugo Maia de Loureiro)

Foto de Sérgio Guimarães, arranjos e direcção de José Calvário e Thilo Krasmann

Eps e Singles

1969 – Sai o Ep Hugo Maia de Loureiro


com as canções: Fonte de Água Vermelha / Menino Rei / Faina / Rosas e Espinhos.

Arranjos e supervisão de Thilo Krasmann, som de Moreno Pinto.

1970 – Grava o single Canção de Madrugar


tendo Canção de Madrugar / Canção de Amanhecer

Uma bela capa de Manuel Vieira. O Intróito participa nos coros e os arranjos e direcção são de Thilo Krasmann. A música é de Nuno Nazareth Fernandes para poemas de José Carlos Ary dos Santos. 

Esta Canção de Madrugar, classificou-se em 2.º lugar com 73 pontos. 

1971 – Novidade e Crónica De Um Dia


Disco promocional de Hugo Maia de Loureiro no  VII Grande Prémio TV da Canção Portuguesa.


Crónica De Um Dia – Semi-Dito
 
Esta canção de Fernando Guerra e do próprio Hugo Maia de Loureiro classificou-se em 4º lugar com 26 pontos.



Uma das suas canções que ficou nos ouvidos dos portugueses foi “Canção de Madrugar” da dupla Nuno Nazareth Fernandes e Ary dos Santos.





- Bom domingo.

25 abril 2017

PENAFIEL TERRA NOSSA ESTÁ DE PARABÉNS

PENAFIEL TERRA NOSSA

ESTÁ DE PARABÉNS



FAZ PRECISAMENTE NO DIA 25 DE ABRIL, 11 ANOS, QUE NASCEU O BLOGUE: PENAFIEL TERRA NOSSA.

EM PRIMEIRO LUGAR QUERO AGRADECER A TODOS OS QUE AQUI PASSAM, E ESPECIALMENTE AQUELES QUE O INCENTIVAM COM OS SEUS COMENTÁRIOS.



NESTES ANOS JÁ TEVE A PRIMAZIA DE SER CAPA DE JORNAL, DE UM DOS SEUS TEXTOS SOFRER RECENTEMENTE UM PLÁGIO PREMEDITADO E PUBLICADO NUM "PASQUIM" LOCAL, E ATÉ VEJAM LÁ, UM PEDIDO DE PLÁGIO TOTAL POR UM “POLÍTICO” DA NOSSA PRAÇA.

MAS COMO HOJE É DIA DE FESTA, VOU REPRODUZIR O PRIMEIRO TEXTO QUE PUBLIQUEI EM FORMA DE CONTO NO BLOGUE, E QUE SE INTITULA:


DOCE LIBERDADE


O meu tio Humberto, era um homem do reviralho.

Indo ele comigo pela mão a atravessar a Praça Municipal, no preciso momento em que, o nosso Primeiro – Ministro Marcelo de visita à nossa terra, foi depor uma coroa de flores no Monumento em Honra aos Mortos da Grande Guerra, desabafou:

- Se fosses pôr flores ao caralho!...


Uns homens agarraram nele e levaram-no. Apenas teve tempo de me mandar para casa e desta vez sem o beijo do costume.

Aí chegado, contei à tia o sucedido. A tia Luísa, que já estava calejada nestas andanças, já sabia o que fazer.

No Domingo, fui com ela visitar o tio Humberto, a Caxias.

Um guarda colou-se à nossa beira, escutando tudo que nós dizíamos. A horas tantas, a tia colocou em cima da mesa a cesta que levava com o lanche para nós, e que o guarda já tinha revistado.


No final do lanche, a tia deu um beijo ao tio e este abraçou-nos com muita força.

No fim-de-semana seguinte lá fomos de novo visitar o tio.

Ao chegarmos à porta, um guarda informou-nos que ele hoje não podia receber visitas. A tia chorou, chorou muito e pediu ao guarda para lhe entregar um bolo que nós levávamos.

Na próxima visita, o tio apareceu-nos com a cara cheia de hematomas, e com os olhos que mal se viam de negros que estavam.

- Ó tio, porque estás assim tão feio?


- Andei à porrada com o guarda que me comeu o bolo.

- E quando voltas para casa?

- Quando agarrar esse comilão.

Abril nasceu, e o tio regressou a casa.


Agora todos os anos a 25 deste mês, a tia faz um grande bolo que o tio Humberto baptizou de Liberdade.

Só que agora, não falta aí quem se faça convidado, e queira devorar a doce Liberdade.

23 abril 2017

ZÉ RAMALHO

ZÉ RAMALHO


José Ramalho Neto, cantor e compositor brasileiro, mais conhecido como Zé Ramalho, nasceu a 3 de Outubro de 1949, em Brejo do Cruz, Paraíba, Brasil.


Quando tinha dois anos de idade, seu pai se afogou numa represa do sertão, e passou a ser criado por seu avô.

Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina, de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys, Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd e principalmente Bob Dylan.

Zé Ramalho, Alceu Valença e Lula Cortes


Em 1974, participa da trilha sonora do filme "Nordeste: Cordel, Repente e Canção" da cineasta Tânia Quaresma. A cineasta queria que o Zé fosse o diretor musical do documentário. Ele foi à caça de cantadores e violeiros da região para a escolha do material do filme e com isso acendeu a paixão pelos cantadores nordestinos.


Em 1980 ele participa do Festival MPB da Rede Globo de Televisão com a música Hino Amizade, esta música fica entre as 20 finalistas


Álbuns da sua discografia:


1974 - Paêbiru




Em 1974 Zé lança seu primeiro Disco (Paêbiru) juntamente com Lula Côrtes, Paulo Rafael, Geraldo Azevedo e Alceu Valença pela Gravadora Rozenblit da cidade do Recife com o selo Mocambo, onde toca vários instrumentos. O disco é dividido nos elementos, Água, Terra, Fogo e Ar. Este disco fala na Pedra do Ingá, um rochedo coberto de misteriosas e indecifrada inscrições. Este álbum nunca foi lançado comercialmente e a grande maioria das cópias foram engolidas pelas águas do Capibaribe na cheia de 1974.


1978 – Zé Ramalho



1979 – A Peleia do Diabo com o Dono do Céu



1981 – A Terceira Lâmina



1982 – Força Verde



1983 – Orquídea Negra



1984 – Por Aquelas Que Foram Bem Amadas



1985 – De Gosto de Água e de Amigos



1986 – Opus Visionário



1987 – Décimas de Um Cantador



1990 – Brasil Nordeste



1992 – Frevoador



1996 - Cidades e Lendas



1997 – Antologia Acústica



1998 – Eu Sou Todos Nós



2000 – Nação Nordestina



2001 – Zé Ramalho canta Raul Seixas



2002 – O Gosto da Criação e Perfil



2003 – Estação Brasil



2005 – Zé Ramalho Ao Vivo



2007 – Parceria dos Viajantes e Zé Ramalho em Foco



2008 – Zé Ramalho da Paraíba e Zé Ramalho canta Bob Dylan – Tá Tudo Mudando



2009 – Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga



2010 – A Caixa de Pandora e Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro



2011 – Zé Ramalho canta Beatles



2012 – Sinais dos Tempos



2014 – Fagner & Zé Ramalho Ao Vivo



2016 – Voz e Violão – 40 Anos de Música



Agora que os portugueses até têm que aprender a escrever à brasuca no ensino obrigatório, há coisas que são comum aos dois povos e uma delas é a corrupção que alastra nos dois países.

Há quem diga que os portugueses deixaram lá os livros desta aprendizagem, mas como dizia o escritor português Jorge de Sena, quando interrogado sobre Portugal e o Brasil onde viveu longos anos, ele respondia: 
 
  • Tal pai, tal filho.

Vamos ouvir a canção Meu País, na voz de Zé Ramalho, que tanto lá como cá, estamos vendo tudo, pois somos:

Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país






- Bom domingo!



19 abril 2017

ASSALTO A UM ESTABELECIMENTO

ABRIL EM MAIO

ASSALTO 
A UM ESTABELECIMENTO




Depois de no dia 27 de Abril de 1974, os alunos do Liceu Nacional de Penafiel, seguirem em manifestação do Largo da Ajuda até ao RAL5, no início do mês de Maio da parte da manhã foi a vez dos alunos da Escola Industrial e Comercial de Penafiel, se dirigirem ao Regimento de Artilharia 5 e apresentarem o seu apoio incondicional à Junta de Salvação Nacional, presidida pelo General António de Spínola, segundo notícia publicada no Jornal de Notícias no dia 6 de Maio de 1974.



Mas no dia 6 de Maio de 1974, depois do almoço, ou seja cerca das 14,30h, é organizada uma manifestação com os alunos da mesma escola cujo fim era um assalto a um estabelecimento desta cidade de Penafiel.

O estabelecimento em causa, era a Foto Antony, situada na Rua do Paço, e que nas suas montras estavam afixados vários documentos relacionados com o Movimento das Forças Armadas, e um retrato do General Sem Medo, Humberto Delgado.



Os alunos já crescidos invadiram o estabelecimento e enquanto isso ia sucedendo, uma aluna mestiça proferia na rua as maiores obscenidades.

Mas para melhor compreendermos o que se passou à época, nada melhor do que transcrever o relato deste facto publicado no Jornal do Comércio do Porto de 8 de Maio de 1974, sobre este triste acontecimento.



ASSALTADO O ESTABELECIMENTO
de um democrata penafidelense

Aconteceu em Penafiel, por volta das 14 horas e meia. Nas montras do estabelecimento de fotografia que o sr. António Guimarães, nosso solicito correspondente naquela localidade, possui na sua residência, na Rua do Paço 32, ostentava-se vária propaganda que o seu coração de democrata de sempre guardara, religiosamente, durante todos esses anos em que não fora possível exibi-la com a liberdade dos dias actuais. Eram imagens do que fora a acção das Forças Armadas em Penafiel na data histórica do 25 de Abril; era a reprodução de uma gravura de 1958, mostrando o General Humberto Delgado, líder liberal de então, numa das suas atitudes de tribuno, e, logo a seguir, um cartaz com a afirmação de que ele fora vítima de assassínio perpetrado pela polícia política.

Na outra montra do estabelecimento, junto da profusa documentação do Movimento Democrático de Penafiel, incluindo convocatórias de reuniões, um documento chamando a atenção dos colaboradores da Imprensa para certas formas de propaganda, atentatórias da verdade, mediante “informação” obtida em condições mais ou menos suspeitas e através de “informadores” que o não eram menos.

De repente, desembocou na estreita rua, um grupo de estudantes da Escola Industrial de Penafiel, miúdos de onze / doze anos como que “enquadrados” por graúdos bastante mais “espigados”. Vinham também segundo apuramos “in loco”, mediante o depoimento de testemunhas oculares e “auriculares”, funcionários administrativos daquele estabelecimento de ensino, bem como pessoal serventuário, uns e outros ostentando cartazes e cantando estribilhos contra o sr. António Guimarães e favoráveis ao director da Escola.

Parando em frente do estabelecimento do primeiro, os graúdos entraram ali, exigindo da filha do proprietário, no momento ausente em outro local, que da montra fosse retirado o tal documento de alerta, “se não partiriam os vidros da montra” …

Ao mesmo tempo, na rua, indivíduos do sexo feminino, supostamente alunas da Escola, proferiam insultos contra o sr. Guimarães, ofendendo-o, inclusivamente, na sua honra de marido e de filho. E era uma menina mestiça quem, na circunstância, mais se evidenciava em tal linguajar.



Intervenções Oportunas

Entretanto, várias pessoas da vizinhança, muito justamente indignadas com o que se estava a passar, intervieram, evitando assim que os manifestantes levassem por diante as suas ameaças, talvez prestes a concretizarem-se, uma vez que chegaram a agarrar pelos braços a filha do proprietário do estabelecimento, tentando forçá-la a retirar da montra o documento já citado, ao mesmo tempo que insultavam a mãe da jovem, senhora muito doente e que, por isso, se sentiu muito mal.

Valeu às duas senhoras, na emergência, a intervenção oportuna dos srs. Valentim Bessa Moreira, finalista do Liceu, e Augusto de Sousa Magalhães, funcionário do Grémio do Comércio, os quais foram unânimes em afirmar que “eles entraram por aqui dentro e, enquanto uns invadiam tudo, outros batiam nos vidros da montra”.

Segundo contaram ao último, “a ordem que traziam era de partir os vidros, se o papel não fosse retirado”. Referiu, ainda, o sr. Magalhães, que “uma professora só saiu do local quando o aspirante João Lima, que pouco depois passara perto, a caminho da instrução, com alguns soldados, e cujo auxílio fora solicitado do R.A.L. 5, os ânimos aquietaram-se. Com efeito, aquele aspirante a oficial , fazendo uso de um megafone, avisou os assaltantes de que poderia ver-se obrigado a prendê-los, se não respeitassem o direito de cada um manifestar desassombrada e livremente as suas opiniões, quanto mais invadindo-lhe a casa e ameaçando a família!

Falámos, ainda, com o sr. Alferes Neto da Silva, da referida unidade militar, que nos confirmou a invasão, as ameaças e os insultos”.



A solidariedade a António Guimarães não se fez esperar através de telegramas.



ESTOU CONSIGO SUA ESPOSA E FILHA CONTRA MISERÁVEL RIDÍCULO ATENTADO

António, Bispo do Porto


NOSSO MAIS VIOLENTO PROTESTO AGRAVOS DE QUEM FOI VÍTIMA

Grande Abraço
Jaime Mota - Lisboa

Nota – O Dr. Jaime mota foi a individualidade que mais se empenhou pela instalação da Escola Industrial de Penafiel e à sua intervenção deve uma pronta resolução


COMUNGO LUTA DEMOCRACIA REPÚDIO LUDIBRIOS FASCISTAS

Padre Sousa Alves - Felgueiras

 
NOSSA QUERIDA CIDADE MAL VISTA DEVIDO ASSALTO INQUALIFICÁVEL SEU ESTABELECIMENTO CASTIGUE E DENUNCIE OS CULPADOS APOIAM-NO PENAFIDELENSES AUSENTES.

Fernando Guedes – Guimarães

 

IMPOSSIBILITADO DOENÇA DE POSSIBILITAR SOLIDARIEDADE AO VELHO SACRIFICADO DEMOCRATA VAI PROTESTO CONTRA VIL ATENTADO FOI VITIMA FASCISTAS AINDA MANDANTES NOSSA TERRA

Manuel Motta – Lousada


ACEITE A NOSSA SOLIDARIEDADE CONTRA VIL INSULTO SOFRIDO PROVA TERMOS ESTAR ALERTADOS CONTRA REVOLUÇÃO

Abraço democrático do velho amigo Manuel Coelho Crespo – Chaves

CONHECIMENTO HOJE NOTICIA ESTÚPIDO ASSALTO AGENTES CAMALEONISTAS LACAIOS FASCISTAS EXPRESSO REPULSA STOP

Melhores cumprimentos Luis Bessa
 – Vila Nova de Gaia

 
Do Jornal dos Emigrantes que se publica em França
PORTUGAL POPULAR”

Ilustre amigo

Lamento profundamente o vil atentado de que foi vítima de um bando de estudantes, sem escrúpulos e sem respeito pelo seu semelhante. A minha manifesta solidariedade e repudio a vileza de que foi alvo, bem como de sua esposa e filha quando da sua ausência.
 
Acredite que fiquei chocado com o que aconteceu. Disponha dos meus préstimos para o que achar conveniente.

Atenciosamente
a) José Ferreira

 
Infelizmente há coisas que não deveriam ter acontecido na nossa terra, mas quer se goste quer não goste aconteceram, e fazem parte da nossa história de aprendizagem democrática. 

O essencial mesmo, é que se aprenda a lição e não se volte a repetir tais coisas. 

Afinal de contas, todos os intervenientes e os mentores deste acontecimento, ficaram muito mal na fotografia.